Vai começar um negócio? Comece pela franquia

Em uma geração em que muito se idealiza e pouco se realiza, é muito fácil sucumbir aos encantos que a idéia de um novo negócio pode oferecer. A comunicação gira em torno de “seja dono do seu próprio negócio”, “tenha a tão sonhada independência financeira” e muitos outros chavões que mexem com o brio de qualquer um que esteja de fato querendo dar um up em sua carreira, ou começar a construir uma.

Começar com uma franquia é o melhor caminho. Isso é o que os dados do IBGE e da ABF mostram quando divulgam que enquanto a economia do Brasil caiu 4,7%, o franchising cresceu 7,6% em 2016. O franchising se consolida hoje como um dos pilares da economia brasileira. Além disso, esta forma de empreender tem auxiliado o crescimento de setores do mercado que não eram considerados tradicionais e promissores no país. Há possibilidade de escolha do seguimento que o perfil do empreendedor mais se encaixa.

Além do mais, quando se começa um negócio, é muito mais seguro contar com um acompanhamento profissional bastante próximo; oferecer uma “marca” já conhecida no mercado; ter um plano de negócios e o investimento inicial preestabelecido; ou seja, investir em uma franquia!

Autora: Jessica Gama de Moura Badiani

Entre 2013 e 2016 o número de microfranquias cresceu 45%!

Entre 2013 e 2016 o número de microfranquias cresceu 45%!

Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), 36% das marcas que não operam com unidades de até R$ 80 mil de investimento querem fazê-lo nos próximos anos.

O número de redes que operam com microfranquias no Brasil aumentou 45% entre 2013 e 2016, passando de 384 para 557 marcas. Essas redes, que têm investimento inicial de até R$ 80 mil, são 18% do total de marcas de franquias no país. Entre as redes que ainda não operam com microfranquias, 36% dizem ter o interesse de desenvolver o modelo nos próximos anos.

O aumento do número de microfranquias se deve à maior procura por modelos enxutos de unidades, as pessoas buscam por mais produtos, de maior qualidade e marca, em consequência as redes se preparam para atender a esse mercado em regiões que exigem um formato menor de franquias.

Segundo Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF,  “Com a retração da economia, as franqueadoras também precisaram se expandir com formatos mais otimizados.”

O franqueado das unidades com investimento de até R$ 80 mil são, na sua maioria, jovens, com entre 26 e 35 anos de idade. A faixa entre 36 e 45 anos fica em segundo lugar, e a de entre 46 e 55 anos, em terceiro.

A maioria dos franqueados têm curso superior completo. “A atividade predominante do franqueado é comercial. A segunda mais importante é a atividade gerencial, e a terceira, a operacional”, diz Tieghi. “A prioridade é ter um comportamento comercial para que o negócio seja conhecido.”

A pesquisa foi realizada com 412 redes em 2016. A partir de janeiro de 2017, a ABF passa a considerar como microfranquias aquelas que têm investimento inicial de até R$ 90 mil.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Quero uma franquia, e aí?

Investir no próprio negócio provoca arrepios em qualquer um, principalmente considerando o atual cenário econômico do país. E investir em uma franquia pode ser a decisão mais acertada para esse e outros momentos. Porém é necessário conhecer a marca e tirar dúvidas sobre o negócio antes de entrar de vez no mercado.
Selecionamos alguns pontos que precisam estar bem esclarecidos antes de começar a “aventura” de ser um franqueado.
1. Saber qual é o investimento total necessário para a abertura do negócio. O empreendedor deve questionar sobre todos os custos para a abertura da franquia, desde ponto comercial a taxa de franquia e capital de giro. É necessário saber bem desses valores para que nenhum gasto “surpresa” possa impactar, ou até mesmo inviabilizar, o negócio.
2. Entender em quanto tempo é possível recuperar o investimento inicial. A ABF trabalha com o prazo de retorno de 18 a 24 meses para microfranquias, porém o candidato deve ter ciência que a dedicação dele ao negócio vai impactar diretamente nesse resultado.
3. Saber se possui o perfil desejado para atuar como franqueado no ramo escolhido. Auto-análise é a palavra chave para esclarecer esse quesito de extrema importância. Saber se suas competências se alinham com as competências necessárias para ter sucesso no negócio escolhido.
4. Verificar se os outros franqueados da rede estão satisfeitos. Conversar com quem já passou pelo que está passando pode ser um bom caminho para driblar possíveis contratempos e evitar erros. Consulte quem já está na rede e quem, por algum motivo, já saiu.
5. Pesquisar a quanto tempo a franquia está no mercado. Com mais tempo de mercado, mais experiência e menor o risco do investimento. Estima-se que uma rede leva três anos para atingir a maturidade, com esse tempo é possível testar o modelo de negócio, sua atuação no mercado e como enfrenta períodos de alta e de baixa no consumo.
Com todos esses pontos bem resolvidos, muito empenho e dedicação e sempre antenado com as tendências do mercado, o sucesso do seu negócio será questão de tempo.

Autora: Jessica Gama de Moura Badiani

Crise: desafios e possibilidades

Vislumbrar oportunidades diante de um cenário contrário ao que habitualmente chama-se de ideal para o crescimento é tarefa um tanto difícil. Mas esse não é tempo de ver oportunidades, é tempo de criar possibilidades.
Empreender em meio à crise atual que assola todo o país, tanto na esfera pública quanto na privada, é a atitude que compete a poucos, mas que feita de forma estudada, realista e com muito empenho determinará o sucesso e o destaque ao que foge à regra.
Cerca de 1,8 milhão de empresas fecharam as portas em 2015, segundo o levantamento da Neoway, consultoria especializada em inteligência de mercado. Esse número é três vezes maior que o registrado em 2014. Porém alguns segmentos crescem, mesmo diante desse cenário. É o caso das franquias, que tiveram aumento de 8,3% no ano passado, com faturamento de R$ 139 bilhões.
Parafraseando as palavras do coordenador do curso de economia da IBMEC/BH, professor Márcio Salvato, em entrevista ao site Encontre Sua Franquia, em momentos difíceis, as franquias sempre são boas opções, porém alguns segmentos cresceram mais que os outros e é aí que a oportunidade deve ser enxergada.
Entender o negócio é a principal atribuição que o empreendedor deve ter, podendo assim criar as possibilidades necessárias para que seu negócio tenha sucesso.

Autora: Jessica Gama de Moura Badiani

Para empreendedores e especialistas do setor, o franchising suportou a crise e se prepara para um ano melhor

Recuperação na economia: franquias otimistas para 2017

Em 2014 a economia do país cresceu apenas 0,1% devido ao clima de incerteza que o Brasil estava vivendo. Em 2015 a crise chegou e houve queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo o pior resultado econômico do país desde os anos 90.

As franquias brasileiras, apensar de o cenário econômico não estar favorável, obtiveram números expressivos em 2014 e 2015, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) o faturamento do setor subiu 7,7% e 8,3% respectivamente.

O presidente da ABF afirma que o Franchising brasileiro foi afetado pela crise, pois o setor chegou a crescer 20% em 2010.  “Não mantemos o crescimento em dois dígitos, mas nossos resultados nos últimos anos, dadas as circunstâncias, devem ser comemorados”, afirma

De acordo com Beto Filho, a expectativa é que o setor cresça 8% em 2016. As metas para 2017 são que o setor se prepara para superar os resultados do ano anterior.

O bom momento do franchising, segundo o presidente da ABF, se dá devido ao bom desemprenho do setor no anos de crise. “As franquias têm marcas consolidadas, conhecidas pelos clientes. Têm processos mais estabelecidos, uma disciplina financeira maior. Tudo isso contribuiu para o desempenho do setor nesse período”, diz.

Outro fator que vale ressaltar é a criatividade das franqueadoras brasileiras. “As empresas criaram formatos diferentes, mais baratos e mais compactos: surgiram quiosques e unidades móveis, com preços adaptados à realidade dos empreendedores brasileiros.”

Jaqueline Garcia, analista do Sebrae – RJ, compartilha da mesma opinião. “O brasileiro, num geral, gosta mais de realizar do que de planejar. Mas a franquia faz o contrário disso. As redes planejam, pensam no longo prazo e com mais cautela. Elas têm mais musculatura e são mais preparadas para encarar cenários adversos”, diz.

Ela também afirma que o nível de exigência dos empreendedores do setor aumentou nos últimos anos. “O potencial franqueado de hoje entende mais o negócio e está muito mais preparado que o empreendedor de 10 anos atrás. Há muito mais informação disponível para ajudar os interessados em uma unidade. Isso faz com que as redes também precisem aumentar seus padrões de qualidade.”

Segundo o presidente da ABF, os empreendedores estão mais confiantes devido ao momento de política que o país vive pós impeachment. “Quando ficou definido quem era o presidente do país, os investidores começaram a injetar dinheiro do país e o clima já é de mais otimismo”, diz.

Com base no número de visitantes da Feira de Franquias Expo Franchising ABF Expo Rio, o presidente da ABF afirma que é outro sinal de que o setor está reaquecendo. “O número de pessoas que se cadastraram para vir ao evento cresceu 72% entre 2015 e 2016. Acredito que não conseguiríamos esse resultado se a feira fosse realizada na época do impeachment.”

Beto Filho fala sobre as franquias que surgem como tendência para os próximos anos. “No ano que vem, não vai dar para poder ir para os Estados Unidos gastar em dólar. Vamos ter que ficar por aqui. As franquias de entretenimento e diversão vão faturar porque, grosso modo, ninguém vai sair do país. As redes de beleza também, porque o brasileiro vai querer ficar mais bonito e resgatar sua autoestima. Negócios de alimentação saudável também contribuem para a autoestima, pois mantêm seus consumidores em forma.”

A importância da comunicação e marca para o empreendedor

Definindo o que é marketing

É importante que sua empresa seja bem representada através de uma marca, pois ela é responsável pela percepção de valor de longo prazo do seu negócio.

Devido às alterações constantes do mercado, seu produto ou serviço precisa estar em constante mudança também. Existe um mercado muito maior a ser explorado, o marketing trabalha no posicionamento da marca nesse mercado de forma diferente, que dê destaque para a marca.

O modo de se aventurar em novos mercados muda o posicionamento da marca, mas sempre de forma consistente.

Por outro lado, mudar o posicionamento da empresa não deve mudar a proposta de valor que a empresa oferece aos seus clientes.

Uma das dificuldades mais aparentes dos empreendedores é construir uma marca forte o bastante que sobreviva e se sobressaia em um mercado tão competitivo como o atual.

Para uma marca ser bem consolidada e reconhecida ela precisa possuir um diferencial, ou seja, fazer o que ninguém mais faz. Oferecendo como uma proposta de valor.

Considerar o quanto seu produto ou serviço é relevante para os consumidores, dando sempre oportunidade para a evolução da empresa ser constante.

A propriedade e identidade visual também são pilares importantes a serem considerados para consolidar sua marca.

Apresente para o público consistência, o quão sua marca pode se adaptar ao modelo de negócios.

Marca, Negócio e Comunicação

Para os empreendedores esses termos não possuem diferenciação, porém eles são utilizados de maneiras diferentes pela empresa. Confira:

Marca é aquilo que você constrói, sua visão de valor levada a longo prazo.

Negócio e comunicação é como você pode abordar seus clientes, surpreender, inovar e criar estratégias para esse produto.

Valor da marca

A partir do momento que é construído o conceito da sua marca na mente dos consumidores a proposta de valor daquele produto ou serviço passa a ser único, ou seja, aquele produto ou serviço estará ligado somente a sua marca devido à proposta de valor apresentada pela sua empresa.

Para que sua marca possua esse valor construa uma plataforma baseado em 3 conceitos:

Proposta de valor: Construa uma essência dentro da sua marca. A da Coca-Cola é “viva momentos felizes”, a da Nike é qualidade de vida através do esporte, a da Apple é status. Qual será a sua?

Construir uma proposta de valor leva tempo e não é algo finito, ela dura para sempre e se reinventa todos os dias. Trabalhando nisso você também definirá os pilares de valores que quer agregar para sua empresa.

Posicionamento: O que faz da sua empresa única?

É pensando nessa pergunta que o posicionamento da sua marca deve evoluir, construir um diferencial e ser única.

Esse posicionamento pode mudar de acordo com o mercado em que seu negócio está inserido.

Propósito: É o que molda sua empresa ao longo dos anos, com conexões emocionais e valores ligados à marca.

Criando valor

Tenha em mente para onde você quer ir com sua marca, como quer chegar e o que você pode oferecer.

O empreendedor precisa fazer da marca algo maior que o próprio negócio, atingindo o consumidor de uma forma que seu produto ou serviço torne-se único para ele.

Um bom posicionamento de marca pode ser feito por meio de redes sociais ou até mesmo pessoas que representam sua marca.

O quão grande sua marca vai crescer depende apenas de você e de como olha sua marca hoje.

Segundo a especialista de marketing Isabela, a identidade visual e comunicação de uma empresa deve ser elaborada de forma clara e objetiva para que esteja alinhada às estratégias do negócio, visando assim a padronização da comunicação da empresa com o objetivo de fazer diferença no negócio. Acesse e conheça mais sobre o produto Multiply DNA de marca:

http://www.grupomultiplyconsultoria.com.br/consultoria/index.php/produtos/dna-de-marca

Educação… Ferramenta de transformação

Foi realizada na quinta-feira, anterior ao carnaval, a palestra “Educação…Ferramenta de Transformação” pelo Consultor Marco Aurélio Baptista aos professores do CEMEI Dr. João Gilberto Sampaio, escola municipal de Ribeirão Preto referência em educação pública, como preparativo para o retorno às atividades escolares em 2016.

A iniciativa faz parte do “Projeto Mult Social” da MULTIPLY CONSULTORIA que desenvolve palestras e treinamentos gratuitos, de forma voluntária, como compromisso de sua responsabilidade social, adotando ações que promovam o bem-estar na sociedade.

Faça como a Riberdente Serviços Odontológicos e conheça mais desse projeto.

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Malas prontas: agora você pode empreender nos Estados Unidos

Obama cria visto para quem quer empreender nos Estados Unidos.

O país tem uma maior facilidade para criar empresas devido a uma tradição empreendedora.

Isso gera, em muitos brasileiros, o sonho de empreender nos Estados Unidos.

Agora o sonho de mudar-se para os Estados Unidos e criar uma startup se tornará mais próximo da realidade.

O presidente Barack Obama impulsionou a criação de um “visto de startups”, que dá aos empreendedores estrangeiros 5 anos para construir negócios inovadores no país.

O prazo para que a lei seja implementada é até o fim do ano, quando o presidente deixará o governo do país.

Segundo artigo publicado pela Casa Branca “Empreendedores imigrantes sempre fizeram contribuições excepcionais para a economia dos Estados Unidos, nas comunidades espalhadas pelo país. Imigrantes ajudaram a começar nada menos que um em cada quatro pequenos negócios e startups tecnológicas pelos Estados Unidos, e a maioria das startups do Vale do Silício. Estudos sugerem que mais de 40% das companhias do ranking Fortune 500 foram fundadas por imigrantes ou filhos de imigrantes.”

A criação do “visto de startups” já estava a emenda das leis imigratórias proposta por Obama em 2013, porém essa proposta foi barrada pelo Congresso americano.

Para fazer a proposta de lei ser aprovada dessa vez, o presidente procurou criar um projeto de lei separado e que fosse amparado por outras leis americanas.

A criação de permissões de trabalho para empreendedores é uma antiga reivindicação do mundo das empresas inovadoras.

Podemos citar como exemplo as empresas Amazon e Microsoft, que dependem de vistos de trabalho para trazer especialistas de outros países, fazendo com que isso funcione apenas para quem vai trabalhar para uma grande empresa.

Os empreendedores até agora eram barrados, e esses impedimentos afetam o potencial de competição e de inovação dos Estados Unidos, segundo líderes da indústria e da tecnologia.

O serviço de Imigração e Cidadania dos Estados Unidos lista quais serão os critérios para que os empreendedores imigrantes consigam o visto.

Inicialmente o empreendedor passará até dois anos nos Estados Unidos, com a possibilidade de renovar sua estadia por mais três anos.

Para ter os primeiros dois anos de visto, os empreendedores deverão ter pelo menos 15% de participação societária no startup, ter um papel ativo e central na sua operação e deverão demonstrar potencial para um rápido crescimento e para criação de postos de trabalho.

A verificação de potencial será feita por meio do recebimento de investimentos das pessoas qualificadas ou por prêmios dados por entidades públicas.

A renovação por outros três anos será concedida caso seja provado que o empreendimento continua a trazer benefícios para a sociedade em grande escala. O empreendedor também precisa comprovar geração de receita, crescimento da startup e a criação de novos empregos nos Estados Unidos, por exemplo.

Franquias serão financiadas com garantias do SEBRAE

O Sebrae vai disponibilizar R$ 25 milhões para o Bradesco utilizar como garantias complementares a financiamentos junto a pequenos negócios organizados sob a forma de franquias. O banco será a primeira instituição financeira privada a aderir ao Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) e vai liberar financiamentos para os pequenos negócios usando o Sebrae como avalista, no caso do empreendimento não ter garantias suficientes. Com o montante a ser aportado pelo Sebrae, o Bradesco pode garantir até R$ 300 milhões em empréstimos. O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, assinou convênio de cooperação técnica e financeira com o vice-presidente do Bradesco, Domingos Figueiredo de Abreu, nesta quinta-feira em São Paulo.

O convênio – que já está em vigor – tem duração inicial de cinco anos e vai atender exclusivamente pequenos negócios, com faturamento até R$ 3,6 milhões por ano, que atuam sob a modalidade de franquias. A parceria prevê pelo menos seis mil contratos de financiamentos para serem usados, inicialmente, como capital de giro.

O Fampe é o respaldo que os pequenos negócios têm para acesso a financiamentos, principalmente capital de giro e investimento fixo. Ele garante até 80% do valor do financiamento e tem a função exclusiva de complementar garantias exigidas por instituições financeiras conveniadas ao Sebrae.

Em 20 anos de existência, o fundo garantiu mais de 246 mil operações de crédito, o equivalente a R$ 11 bilhões em financiamentos e R$ 7,96 bilhões em avais do Sebrae. Atualmente, são 110 mil contratos vigentes, correspondendo a R$ 3,45 bilhões em financiamentos e R$ 2,39 bilhões em avais vigentes. Em termos de porte empresarial, 85% são empresas de pequeno porte e 15% são microempresas. Com relação aos setores econômicos, 47% são comércio, 17% da indústria e 36%, serviços.

“Adquirir crédito ainda é uma questão delicada para o pequeno negócio brasileiro e um dos principais entraves para o seu crescimento, pois ele precisa de capital de giro para compra de equipamentos, reformas, entre outros investimentos”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Com a disponibilização do Fampe, o Sebrae contribui para diminuir as dificuldades que os pequenos negócios enfrentam para atender aos pré-requisitos adotados por instituições financeiras no momento da concessão de um financiamento, uma vez que a falta de garantias reais é uma das principais barreiras para o acesso dos empresários ao crédito produtivo”, ressalta.

O ministro Afif, presente na assinatura do convênio, lembrou o período de criação do Fampe, à época em que foi presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, quando o aporte inicial foi de exatamente de R$ 25 milhões. Ele destacou o crescimento do Fampe nos últimos 20 anos e ressaltou a importância do convênio para os pequenos negócios. Afif ressaltou que, no caso, das franquias, já existe uma pré-seleção por parte dos franqueadores, o que resulta na qualidade do crédito, além da qualificação dos empreendedores. “A qualificação é fundamental para a qualidade do crédito”, afirmou Afif.

Para o vice-presidente do Bradesco, Domingos Figueiredo de Abreu, “a parceria com o Sebrae reforça a vocação do banco de apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas em todas as regiões do nosso país. Com o Fampe, as empresas do setor de franchising, um dos que mais crescem no Brasil, terão acesso a mais uma opção de investimento para expandir o seus negócios”.

ABF

A parceria conta com o apoio da Associação Brasileira de Franchising (ABF), entidade que atua com o Sebrae em várias frentes voltadas ao desenvolvimento do franchising junto a micro e pequenas empresas. A presidente da ABF, Cristina Franco, afirma que o convênio entre o Sebrae e o Bradesco vai operacionalizar o acesso aos franqueados do sistema a linhas de financiamento em condições mais favoráveis. “É um passo importante para implantação de novas unidades franqueadas e para a melhoria das já existentes, em um mercado que vem mostrando vigor e um crescimento contínuo. Em 2014, o mercado de franquias cresceu 7,8% e esperamos valores semelhantes para 2015”, afirma.

O diretor de Microfranquias da ABF, José Rubens Oliva Rodrigues, ressalta que “o segmento de microfranquias, ou seja, franquias com investimento inicial de até R$ 80 mil, é um dos que mais cresce em nosso setor, em número de unidades a taxa de expansão em 2014 foi de 12,8%. No entanto, o acesso a crédito em condições mais favoráveis é uma das principais dificuldades. Esta nova linha pode incentivar o ingresso de novos franqueados e/ou acelerar o crescimentos dos empreendedores já existentes.”

Já o diretor de Franqueados da ABF, Erik Cavalheri, afirma que “o acesso a linhas mais competitivas de financiamento auxiliam muito o dia a dia dos franqueados. Para o pequeno empresário, especialmente aquele que está começando, é difícil oferecer garantias aos bancos. Desta forma, o fundo de aval abre uma porta importante. Por sua vez, este recurso pode subsidiar novas instalações, a troca de maquinário (mais eficiente e, portanto, mais lucrativo), o reforço de estoque e até a abertura de novas unidades, a fim de manter o crescimento do negócio. Caso a situação não esteja favorável, o acesso a linhas mais atrativas pode reorganizar as finanças do franqueado, viabilizando a perpetuação segura do negócio”.

Com a assinatura do convênio, o Bradesco se junta a outras sete instituições financeiras que operam o Fampe: Banco do Brasil, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Banco de Brasília (BRB), Agência de Fomento do Mato Grosso (MT Fomento), Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio) e Agência de Fomento de São Paulo (Desenvolve SP).

Um bom planejamento financeiro pode salvar a vida das pessoas e dos negócios

Planejar significa traçar um plano, programar, projetar. Isso vale, principalmente, para a vida financeira, de pessoas ou empresas. Ter um objetivo e estabelecer uma estratégia para alcançá-lo é a maneira correta de agir, mas todo caminho a percorrer tem seus obstáculos.

Hoje, o maior perigo ou ponto de atenção é a mistura entre pessoa física e pessoa jurídica, que precisam ser tratadas de forma distinta. “A maioria das micro e pequenas empresas ou empresas familiares cometem este pecado, que pode ser mortal para a saúde do seu negócio e da sua vida”, explica o consultor Thiago Alves.

Segundo ele, uma dica muito importante é a definição do Pró-Labore, que é a média calculada entre duas situações: o valor que o sócio ou dono do negócio precisa para se manter e o que é pago pelo mercado para cada um destes cargos, de sócio e/ou chefia.

Seja como empregador ou empregado, empreender não é fácil e se torna mais difícil sem um planejamento financeiro. O ideal, na opinião de Thiago, é planejar receitas e despesas da empresa com, pelo menos, um ano de antecedência. “Uma filosofia muito boa é a oriental que fala ‘empresa rica, dono pobre’. Hoje plantamos, amanhã semeamos e, no futuro, colhemos o melhor”, garante o consultor.

Gestão Estratégica

Para ajudar as empresas a sobreviverem em um mercado cada vez mais competitivo, a Multiply Consultoria oferece um trabalho de Gestão Estratégica, no qual são realizados apontamentos através de indicadores financeiros

O projeto visa a otimização dos resultados, pois adequa corretamente cada um dos custos. Através de um conjunto de ações, controles e procedimentos, é possível montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos e tomar providências para economizar ou investir. A empresa melhora a lucratividade sem necessariamente aumentar o faturamento.